quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A verdade subestimada

Após muito tempo longe daqui, estou de volta para refletir sobre o que aconteceu nesse segundo semestre. Se foi bom ou ruim, realmente não sei mas há muitas coisas a ser tratadas. A primeira delas vai ser a perda do valor das características humanas alheias perante ao interesse próprio.

Tentar, gostar, curtir... Vocábulos comuns que podem ser até um pouco vulgares quando se trata de amoricos. E, acredite, está sendo mais valiosas do que um amar, apaixonar quando aliadas ao interesse exclusivo. Pretendo não generalizar mas é impressionante como tudo percorre um caminho muito diferente do normal. Uma pessoa realmente atingida pelo cupido está tão frágil que sofrer meses pelo mesmo problema sendo que foi encarado como o momento mais importante de sua vida se tornou um acontecimento corriqueiro que não surte mais efeito em ninguém. Não há mais aquela idealização sendo concretizada, o amor platônico sendo substituído por uma maldita característica: Egocentrismo (ou egoísta, também serve no contexto). A supervalorização própria atingiu níveis tão gigantescos que pode ser algo totalmente sem nexo, sem base, apenas no instinto imaturo, mas que tem maiores chances de ocorrer por causa desse fechamento do mundo ao interno. A consequência disso é simples, o desperdiçar do amor. Pior para ambas as partes, tanto para o iludido quanto ao babaca, afinal é assim que pessoas apaixonadas ficam, né?



Repito, não estou generalizando. Tenho certeza que há muitos mais romances bem formados do que os casos que citei (aconteceram com várias pessoas, porém longe do senso comum). Para finalizar colocarei o trecho de uma música e o vídeo dela relacionada ao tema que realmente marcou, não apenas eu como também milhares de fãs: Wasting Love do Iron Maiden.

Dream on brothers, while you can
Dream on sisters, I hope you find the one
All of our lives, covered up quickly
By the tides of time

Spend your days full of emptiness
Spend your years full of loneliness
Wasting love, in a desperate caress
Rolling shadows of nights


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